Consultas
- Apoio psicológico
O Apoio psicológico especializado (consultas de Psicologia e Psiquiatria) revela-se de grande importância na aceitação da Diabetes.
Desde a abordagem inicial e em todas as fases, permite ultrapassar muitos obstáculos e resistências atingindo-se mais facilmente uma boa "Educação Terapêutica", com resultados positivos na compensação metabólica, evitando-se as complicações agudas, tardias e uma melhor integração familiar, social e profissional.
- Nefrologia
A Consulta de Nefrologia está especialmente dedicada às situações em que existe algum grau de compromisso renal e ao acompanhamento próximo dos fatores que podem agravar a função renal.
- Cardiologia
O Departamento de Cardiologia é um dos departamentos fulcrais atendendo à elevada prevalência da doença cardiovascular na Diabetes. Sob a supervisão de cardiologistas, são aqui realizadas todas as técnicas de rastreio, diagnóstico e acompanhamento.
A articulação com Unidades de Intervenção exteriores permite o acompanhamento de todas as situações que ultrapassam o seu âmbito.
- Oftalmologia
O Departamento de Oftalmologia é um dos elementos fundamentais no acompanhamento da Pessoa com Diabetes.
Tendo por base um núcleo de Oftalmologistas, são realizadas todas as técnicas de diagnóstico, rastreio de retinopatia diabética, consultas de seguimento, tratamentos com Laser e cirurgias, em particular cataratas e vitrectomias.
- Pé Diabético
O Departamento de Podologia, com larga tradição e escola, constituído por médicos, enfermeiros e podologistas, é um dos mais solicitados, tanto internamente como do exterior.
Desenvolve atividade na prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões do pé diabético.
O apoio de técnicos de calçado permite uma escolha acertada do tipo de calçado e a realização de palmilhas adaptadas às características de cada pé.
- Medicina dentária – preventiva e regular
Diabéticos têm maior risco de perda de dentes
Faltava um estudo sobre a relação entre os diabetes e a perda de dentes. Para estudar esse problema pesquisadores americanos investigaram os dados de mais de 37.500 adultos durante um período de 40 anos.
Concluíram que os diabéticos, particularmente os hispânicos adultos e os negros, têm um risco aumentado de perda de dentes quando comparados aos indivíduos saudáveis.
O estudo, que foi conduzido por pesquisadores da Duke University School of Nursing, revelou que, em geral, os diabéticos perdem mais dentes do que os não diabéticos, independentemente da sua origem étnica. Em média, eles perdem cerca de duas vezes mais dentes .
Embora a perda do dente tenham aumentado com a idade, a taxa de aumento variaram por status, diabetes e etnia. No grupo de adultos negros não-hispânicos, a perda de dentes aumentou mais rapidamente do que em brancos não-hispânicos ou os mexicanos-americanos. Os diabéticos negros não-hispânicos perderam o maior número de dentes.
Com crescente evidência, demonstra-se que a saúde oral está associada à saúde global, e é necessária uma abordagem interdisciplinar para assegurar uma melhor gestão da doença. Por exemplo, é conhecido à décadas que a diabetes do tipo 1 e 2 são factores de risco para a doença periodontal.
De acordo com a National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion dos Estados Unidos a diabetes está a tornar-se mais comum nos Estados Unidos. De 1980 a 2014, o número de americanos com diabetes diagnosticada quadruplicou. Estima-se que 29,1 milhões de pessoas nos EUA (9,3 por cento da população) têm diabetes, incluindo 8,1 milhões de casos não diagnosticados. Em 2010, nos EUA, a diabetes foi a sétima principal causa de morte.
Fonte:O estudo, intitulado ""Forty-year trends in tooth loss among American adults with and without diabetes mellitus: An age-period-cohort analysis,”, foi publicado na edição de dezembro da Preventing Chronic Disease Journal, revista eletrónica publicado pelo National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion.
Os dados para o estudo foi obtido a partir do National Health and Nutrition Examination Survey.
O JornalDentistry em 2015-12-13
Diversos :
- Direitos do Utente
- Direitos e Deveres dos Utentes
- Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes
O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a equidade, a ética e a solidariedade.
Conhecer os seus direitos e deveres aumenta a sua capacidade de actuação na melhoria dos cuidados e serviços de saúde.
Direitos dos Doentes
O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana;
O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas;
O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais;
O doente tem direito à prestação de cuidados continuados;
O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados;
O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde;
O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde;
O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto médico ou participação em investigação ou ensino clínico;
O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam;
O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico;
O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico;
O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.
Deveres dos Doentes
O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive;
O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento;
O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes;
O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites;
O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde;
O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar ativamente na redução de gastos desnecessários.
Carta dos Direitos do Doente Internado
Documento que consagra todos os direitos dos doentes, considerando a situação específica do internamento.
O doente internado tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana.
O doente internado tem direito a ser tratado com respeito, independentemente das suas convicções culturais, filosóficas e religiosas.
O doente internado tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação, terminais e paliativos.
O doente internado tem direito à continuidade dos cuidados.
O doente internado tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde
existentes, suas competências e níveis de cuidados.
O doente internado tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde.
O doente internado tem direito a obter uma segunda opinião sobre a sua situação clínica.
O doente internado tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto clínico ou participação em investigação ou ensino.
O doente internado tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam.
O doente internado tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico.
O doente internado tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto clínico.
O doente internado tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.
O doente internado tem direito à visita dos seus familiares e amigos.
O doente internado tem direito à sua liberdade individual.